Paulo Crippa Pintor Profissional de Porto Alegre - Rio Grande do Sul
- Letícia Souza
- há 2 dias
- 7 min de leitura
Conheça a História de Paulo Crippa, Pintor Profissional Referência em Porto Alegre e Reconhecido em Todo o Brasil
A trajetória de Paulo Crippa pintor profissional de Porto Alegre mostra que paixão e persistência podem transformar vidas. Desde menino, ele encontrou na pintura não apenas uma profissão, mas um propósito que o guiou em cada etapa de sua jornada.

Foram desafios, recomeços e muitas conquistas ao longo de quatro décadas dedicadas à arte de colorir histórias e realizar sonhos.
Hoje, Paulo inspira outros profissionais com sua experiência, humildade e amor pelo que faz — prova de que, quando seguimos o coração, o sucesso é apenas uma questão de tempo.
A Trajetória de Paulo Crippa: Quatro Décadas de Luta, Superação e Amor pela Pintura

Paulo Crippa é casado com Rochele Crippa e pai de três filhos — Bianca, Ryan e Emilly — frutos de relacionamentos anteriores.
Sua trajetória na pintura começou muito cedo, aos nove anos de idade, quase por acaso. Durante a infância, Paulo tinha um grande amigo chamado Cristiano, com quem costumava brincar de carrinhos, comandos em ação e outras diversões típicas da época.
Em uma dessas visitas à casa do amigo, conheceu o pai dele, o Sr. Sady, um pintor letrista com vasta experiência, que mantinha seu ateliê em casa. O trabalho realizado com tanta maestria despertou imediatamente a atenção de Paulo, e as brincadeiras passaram a ficar em segundo plano.
Encantado com a destreza com que o Sr. Sady pintava letras em placas, Paulo começou a ficar ao redor do ateliê, observando cada detalhe. Passou a ajudar em pequenas tarefas, como limpar pincéis e retirar o excesso de tinta das bordas das latas, que muitas vezes impediam o fechamento adequado.
Foram meses de aprendizado e dedicação, absorvendo tudo o que o mestre tinha a ensinar. Muitas vezes, o Sr. Sady lhe entregava um pincel, um copo d’água e uma placa de Eucatex para que praticasse. A água escurecia a superfície, simulando a tinta, e foi ali que Paulo iniciou sua caminhada no mundo da pintura. Com o passar dos anos, evoluiu de ajudante para se tornar um profissional pintor letrista.

Mudanças na Profissão e Novos Desafios
Entretanto, a profissão passou por transformações. Com o avanço da tecnologia, muitos clientes que contratavam os serviços de letreiros passaram a optar por trabalhos de plotter, como faixas, banners e placas. A demanda caiu significativamente, e Paulo decidiu migrar para a pintura imobiliária.
Na nova área, ainda pouco conhecido e com pouca experiência, realizava diversos serviços na construção civil: trabalhava como servente, fazia pequenos reparos e, sempre que surgia uma oportunidade de pintura, se empenhava ao máximo para aprender com quem o contratava. Foram muitos anos de incertezas e dificuldades.

A situação chegou ao ponto de fazê-lo desistir temporariamente da profissão. Em seguida, Paulo começou a trabalhar como cartazista em um supermercado, retornando às origens, embora com materiais diferentes. Contou novamente com o apoio de um profissional experiente e, em pouco tempo, passou a dar aulas para outros cartazistas da rede.
A diretoria reconheceu seu talento e determinou que seu estilo de letras e a disposição dos elementos nos cartazes seriam o padrão. No entanto, a falta de retorno financeiro, com promessas de promoção e aumento salarial não cumpridas, fez com que ele pedisse demissão. Logo depois, Paulo ingressou no setor financeiro de um grande jornal em Porto Alegre, uma função totalmente diferente daquilo que amava fazer.
Apesar de desempenhar suas funções com total profissionalismo, percebeu que não era feliz naquela posição. Sentado à mesa do escritório, refletiu: “O que estou fazendo aqui?”. Decidiu, então, voltar para a pintura. Pediu demissão ao seu superior, que, surpreso, inicialmente recusou. Após conversas e algum tempo, a empresa entendeu sua decisão e o desligou.
Desafios e Oportunidades na Pintura Imobiliária

O retorno ao ofício não foi fácil. Ninguém o conhecia, e a falta de experiência o levou novamente ao trabalho como ajudante de obra. Até que conheceu um empreiteiro de pintura e passou a trabalhar com ele, recebendo R$ 120,00 por semana — pouco, mas o suficiente para adquirir experiência. Sempre era o primeiro a chegar, organizava os balancins (jaus) para as equipes e ficava no térreo dando suporte.
Certo dia, com a ausência de um funcionário, o encarregado perguntou se ele tinha medo de altura. Paulo respondeu que não e subiu. Apesar de inexperiente, demonstrou habilidade e produtividade, o que resultou em aumento salarial e melhores oportunidades.
No entanto, empresas de recuperação de fachadas muitas vezes priorizam produção em detrimento da qualidade, e isso trouxe estresse. Paulo e sua dupla produziam seis janelas por dia, realizando um trabalho completo — raspagem, aplicação de massa de madeira, lixação geral, limpeza e pintura — enquanto outra equipe fazia dez janelas com acabamento superficial.

O problema é que algumas fachadas eram divididas entre as equipes: Paulo e sua dupla faziam os quartos com capricho, e a outra fazia as salas de maneira insatisfatória. Com as reclamações dos condôminos, Paulo confrontou o empreiteiro: “Tem que ser rápido, sim, mas tem que ter qualidade.” A discussão marcou uma virada. Impressionado com o desempenho e a agilidade de Paulo, o dono da empresa ofereceu a ele a posição de empreiteiro, passando a entregar obras diretamente. Apesar de pouca experiência, Paulo aceitou o desafio.
A primeira obra foi um prédio de três andares na Rua Oscar Pereira, concluída antes do prazo e com muitos elogios. Na segunda, um prédio maior, contratou cinco pintores e novamente obteve sucesso. A credibilidade cresceu, mas cada novo projeto exigia negociações difíceis para valores justos. A empresa começou a encaminhá-lo para resolver problemas causados por outros pintores, em obras nas quais os síndicos haviam interrompido pagamentos. Muitas vezes era recebido com hostilidade, pois precisava reverter a imagem negativa e refazer serviços mal executados.
Apesar das dificuldades, Paulo conseguiu entregar todos os trabalhos com excelência e sugeriu ao dono da empresa que oferecesse treinamentos e qualificação aos profissionais. A ideia foi recusada, com o argumento de que “pintura é fácil para quem busca conhecimento”. Cansado de lidar com os problemas causados por terceiros, decidiu abrir sua própria empresa.

Assim nasceu a Crippa Serviços e Pinturas, com a proposta de fazer a diferença no setor. Ainda com pouca visibilidade, Paulo sabia que fazer o certo e agir com honestidade traria resultados. A confiança dos clientes começou a crescer. Muitos síndicos passaram a contratá-lo diretamente para serviços particulares. Ele também passou a pagar comissões aos porteiros por indicações, o que fez os serviços se tornarem mais frequentes.

Crescimento com o MBPM
Foi nesse período que conheceu o MBPM – Movimento Brasil por um Pintor Melhor. Paulo mergulhou de cabeça no projeto, que oferece oportunidades de aprendizado e treinamentos com a indústria.
Sua mentalidade se expandiu e sua carreira cresceu rapidamente. Participou de centenas de cursos, fez amigos, tornou-se administrador e braço forte do movimento, sempre buscando capacitação e compartilhando conhecimento com o maior número possível de profissionais.
Seu trabalho ganhou visibilidade e ele chegou a ser cogitado para a Coordenação do MBPM, mas optou por não aceitar após firmar parceria com a Condor.
Paulo acreditava que ocupar um cargo de liderança e ter vínculo com uma marca não seria justo com as demais. Logo depois, veio outra parceria importante, com a Coral, o que trouxe grande realização profissional.
Ao longo da carreira, Paulo sempre prezou por não ser influenciador de marcas, e todo reconhecimento veio de forma espontânea — resultado de um trabalho sério em meio a tantos profissionais talentosos.

Hoje, ele mantém o mesmo propósito: ajudar outros pintores, esclarecer dúvidas e realizar reformas com seriedade e profissionalismo.
Essa é a história de Paulo Crippa — quatro décadas de trabalho árduo, desafios e conquistas, uma trajetória que forjou um profissional dedicado e apaixonado pelo que faz.
Paulo deixa a seguinte mensagem: “Seja solidário, transmita conhecimento e experiências. Certamente vai fazer muita diferença no crescimento de várias pessoas.”
_________________________________________________________________________
REPÓRTER ABRAPP
Letícia Alves de Lima Souza, 41 anos, é natural de Bragança Paulista, SP. Sua trajetória é marcada pela coragem de mudar de rumo em busca de um sonho. Antes de atuar na construção civil, Letícia trabalhou como encarregada na indústria cosmética, onde tinha boas chances de crescimento profissional. No entanto, ao observar familiares que trabalhavam no ramo da construção, sentiu crescer em seu coração o desejo de seguir um novo caminho.

Seu primeiro contato com a pintura aconteceu durante a reforma de sua própria casa. Foi nesse momento que se apaixonou pela atividade. Aproveitando suas férias, Letícia decidiu trabalhar como servente de pedreiro, onde teve a oportunidade de aprender sobre pintura, marcenaria e azulejaria, descobrindo sua verdadeira vocação.
Determinada a mudar de vida, ela deixou seu emprego estável e iniciou uma nova etapa como ajudante geral na construção civil. Após cinco anos trabalhando em empreiteiras de diferentes portes, Letícia decidiu, em 2010, construir sua própria trajetória profissional. Enfrentou muitos desafios, especialmente em seu primeiro projeto de construção de um prédio, mas não desistiu.
Com o apoio de sua amiga Luciana, Letícia superou dificuldades, conquistou respeito e firmou seu espaço em um setor predominantemente masculino. Hoje, ela continua investindo em sua formação e acompanha profissionais de diversas nacionalidades, reconhecendo a importância dos cursos de capacitação oferecidos por empresas para o fortalecimento da profissão e para a realização de sonhos.
Atualmente, Letícia faz parte da rede MBPM – Movimento Brasil por um Pintor Melhor –, que reúne 1.200 pintoras cadastradas em todo o Brasil, organizadas em 21 grupos oficiais, liderados por 22 líderes regionais, com o suporte de 3 subcoordenadoras e sob a coordenação nacional de Regiane Baroni.
"Nunca desistam dos seus sonhos. Hoje é um novo começo, uma chance para redefinir seus objetivos e seguir em frente com determinação. Acredite em si mesma e faça o melhor de cada momento. O segredo para um dia maravilhoso é começar com um sorriso e uma mentalidade positiva. Encare o dia com alegria e veja como tudo ao seu redor começa a brilhar."
Repórter e Edição: @Royalles_Paint
Organização e Revisão: @Douglas_Mbpm
Total admiração pelo trabalho e pelo ser humano que és! Tens uma conduta profissional formidável.
Sucesso sempre..parabéns....muito importante conhecer a história que todos trazem na bagagem
Grande profissional uma referência no RS e no br
Parabéns pela história meu amigo. Grande prazer poder ter sua amizade. Juntos somos mais fortes!
👏👏👏🤝🤝Sucesso muito top